quarta-feira, 9 de abril de 2014



 título acima  na sua objetiva forma de construção e informação  , sintetiza o que pretendo com este pequeno comentário sobre cânticos, no seu uso e a necessária preocupação que deve haver quanto à sua qualidade na questão melodia e letra.


                             AGRADECIMENTO

a
Aproveito para agradecer de todo meu coração à forma receptiva e carinhosa como os meus atuais agora vinte e sete Blogs de Estudos contando com este, estão sendo visitados por milhares de pessoas no Brasil, e em mais trinta (30) países alguns dos Temas, mais visitados no exterior do que no Brasil  ; e agora este, para o qual peço a mesma atenção.  Isto enseja o meu muito obrigado, e ouso ainda lhes pedir mais, que divulguem esses meus Estudos sobre Temas (assuntos) específicos, porquanto, como pode ser constatado nos mesmos, eles foram e são produzidos com a máxima seriedade na direção de ser útil a todos nós seres humanos... Também lhes informo que estou aberto às contestações sérias que visem ajudar esse intercâmbio de idéias e conseqüentemente a todos nós como indivíduos... Também informo que este Tema ganha presentemente a sua prioridade e necessidade de maior e melhor avaliação ─ talvez mais didática e também e incisiva devido à desinformação sobre este e outros assuntos ─, em função de questionamentos com pouca fundamentação... Para ler os demais, dos atuais vinte e seis Blogs, bastando clicar no endereço de cada um na lista transcrita abaixo para acessá-lo.

INFORMAÇÃO

b
    Ainda, vale à pena informar de forma antecipada aos estudiosos de filosofia que possivelmente discordarão da leitura que faço das obras de Platão nos comentários feitos neste e outros Trabalhos  ; que antes de estribarem-se naquilo que têm aprendido sobre elas no decorrer da história quanto à autoria atribuída a Platão, por exemplo: da “Alegoria (não mito) da Caverna”, e outras coisas atribuídas a ele; que leiam antes, depois ou concomitantemente o meu primeiro Blog SÓCRATES VERSUS PLATÃO VERSUS MACHADO ─ clicar link do perfil do autor e depois o nome do Blog na lista que aparecerá ou na lista constante do final deste Blog ─; no qual identifico o genialíssimo Platão como MODERADOR CONTEMPLATIVO aquele que não emite opinião, nem modera de forma incisiva os debates dos fóruns que criou em suas obras sobre vários assuntos e os legou a nós, toda humanidade.



                                 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Neste meu terceiro Blog, que, como já informei, é mais um de uma série que pretendo paulatinamente postar. Buscando motivá-lo para lê-lo; quero chamar sua atenção para o fato de que neste pequeno comentário (para ter um tema referencial) usarei ou farei também uma pequena análise de um cântico de muito sucesso  que passaria ileso pelo crivo teológico da maioria dos pastores, como se fora uma especial peça de louvor e adoração ; como vemos na sua aceitação unânime; teólogos não viram ou têm visto, não só neste, mas também em outros, erros sérios de teologia e, inclusive, quanto a sua efetiva pertinência como cântico de louvor e adoração a Deus.



     CÂNTICOS DE LOUVOR E ADORAÇÃO A DEUS

1
         Esse pequeno trabalho não tem como objetivo intento acusativo ou o de denegrir trabalhos musicais de alguns autores evangélicos; mas sim, a defesa da nossa fé quanto a possíveis deformações de fato existentes na maioria do se tem como bom para louvor e adoração; que em muitos casos (como veremos), decorre da pouca informação teológica da maioria de nós ou o mais grave e lamentável; que é a massificação cultural quanto ao que não é bíblico e de apelo comercial ─ que tem levado muitos aos chamados erros bem intencionados ─ infelizmente são sancionados pela unanimidade popular; à qual, nos rendemos de maneira mágica e tranqüila, sem nos darmos conta de assim estar fazendo.
   
2
Graças a Deus, que alguns pastores têm se preocupado com essas questões e de alguma forma também têm se posicionado contra as heresias difundidas por diversas denominações, que se dizem evangélicas, no entanto, seguidoras de ensinamentos com sérias distorções quanto ao que é bíblico; que considerando o direito constitucional; temos que respeitá-las, mas também, em função desse mesmo direito constitucional, poder exercer crítica, ainda que respeitosas, mas de valor; principalmente quanto às denominações (religiões) ditas cristãs, que têm a mesma “base constitucional divina” (a Bíblia) como eu (falo como um seguidor de princípios congressionais  democráticos e não com seu porta-voz), onde há de fato e de direito o espaço para  ponderar e divergir sobre estas e outras questões.

3
Quem me conhece, sabe das minhas ponderações quanto a questões de ordem doutrinária quanto ao que se pratica nas diversas denominações e suas igrejas ─ é até estranho esse fato (com repercussões no que tange ao direito); pois como já detalhei em um pequeno trabalho sobre a igreja como instituição; decididamente, do ponto de vista bíblico não existe o pressuposto de SUAS IGREJAS, que embute a idéia de matriz e filiais ou o controle efetivo de uma determinada igreja sobre outras, questão que explicarei num futuro profundo estudo sobre a Transcendente Universal Igreja de Cristo e as igrejas   instituições humanas com C.N.P.J., que juntas, as sérias, fazem parte da Igreja ─ a Noiva de Cristo, que com ele viverá eternamente. Quando, nesse futuro estudo, isso será feito com base teológica, de Gênesis a Apocalipse.
 
4
Entretanto, para o momento, o que quero efetivamente tratar é algo de igual modo importantíssimo ─ que também é um direito constitucional a ser respeitado (legal, portanto) como em contrapartida é o meu, de com o devido respeito exercê-lo ponderando com profundidade sobre outras e esta específica questão.

5
Estou falando do badalado ─ em alguns casos maravilhosos e utilíssimos à causa do Evangelho, que é chamado ministério musical. Exercido de maneira plena á luz do direito constitucional por todos, todavia, em muitos casos, de maneira puramente comercial (legal, não estou questionando isto); não correspondendo ao compromisso maior com a Palavra de Deus.

6
Estas questões são tão sérias, que não irei ponderar a questão mercantilismo no seu lado negativo perverso, entretanto buscarei analisar de modo objetivo a questão teológica, quanto às flagrantes impropriedades constantes nas letras de grande número dos nossos chamados cânticos espirituais.

7
O primeiro fato a lamentar é ser visível não haver por parte dos pastores de quem muitos letristas (autores) são ovelhas, o devido acompanhamento quanto às suas composições; o que acaba gerando letras com sérios erros teológicos. Também, em muitos casos isto de nada adiantaria, porquanto parte expressiva dos autores de cânticos, também são pastores, e ainda o vazio maior que é a vertente avassaladora de igrejas e lideranças que optaram pelo evangelho mercantilista triunfalista ─ que tem grande apelo e lhes rende grandes dividendos financeiros.

8
O segundo fato ─ é o de haver ainda esperança de se atenuar essas deformações; seria o trabalho sério de pastores de igrejas sérias; promoverem o prévio exame das letras dos cânticos a serem inseridos no repertório dos chamados grupos de louvor de suas igrejas. Inclusive quanto à efetiva questão louvor, cabe ponderar veementemente, que sem o pressuposto de fato cantar em adoração a Deus Pai e a seu Filho, o Senhor Jesus; o cantar para alegrar-se, em homenagem à família e coisas desse gênero, como o momento abrace seu irmão, muito valorizado nas igrejas, mesmo as sérias, precisam ser adequados ao que é de fato bom para o Evangelho no louvor e adoração a Deus Pai e o seu Filho Jesus.

9
A base ou o importante nessa questão louvor, é que quando no templo deve ser plenamente identificado a priori, e exercido em princípio somente o que diz respeito a Deus Pai e a seu Filho, o Senhor Jesus; onde os cânticos que exaltam a comunhão entre irmãos ─ me perdoem a franqueza; é o momento que poderia ser chamado de momento hipocrisia, pois, na realidade, não existe essa relação no dia-a-dia dos irmãos, e deveria ser atenuado na direção de um mínimo possível ou extinto na direção do tão-somente saudar os visitantes (sendo isso importante).

10
Não é impertinente ou sem necessidade essa prévia revisão e classificação da mensagem contida nas letras dos cânticos; porque se sabemos que Deus não leva em conta os tempos de ignorância, também sabemos (ou não sabemos?) que Deus quer que sejamos sábios. Principalmente quanto ao conteúdo (informações das letras) e a qualidade do exercício do louvor e da adoração, que são o motivo de termos sido criados, e continuará sendo após a nossa ressurreição.  

11
Todavia (ponderado acima), no momento em que são identificados os nossos visitantes; nota-se visivelmente na maioria dos irmãos (falando por mim; sinto o maior prazer em recepcionar um visitante) a satisfação em cumprimentá-los ─ sendo isso comum e verdade em todas as igrejas. Ainda com relação ao “momento um abraço meu irmão” (sendo repetitivo); os irmãos sérios se ressentem que não há esse relacionamento no dia-a-dia, nos quais nos ignoramos até numa pequena saudação como, um “bom dia”. 
                                           
12
Não há aqui uma acusação gratuita e sem o devido embasamento na verdade e sim um fato que todos nós conhecemos e também com ele convivemos. A questão é que o modismo de querer criar um clima de euforia nos cultos; no qual, para se legitimar isso se construiu o argumento filosófico do chamado culto horizontal; estranhamente não entendendo que culto (no seu entender etimológico pleno) se constitui em homenagem ou exaltação a alguma divindade ─ decididamente (sem radicalismo) é estranha ao ambiente do templo a exacerbação da confraternização forçada (que na prática sabemos ser hipócrita) , que até do ponto de vista lógico só promove a emotividade; que pode estar dentro do espiritual, todavia não tendo relação intrínseca com o efetivo culto e a espiritualidade plenamente racional com um mínimo necessário de emoção, que acontece ou aconteceria naturalmente sem manipulação de condicionamento.

13
Precisamos reavaliar a nossa visão de culto e louvor ─ sem perdermos a visão inicial maior, de que cultuar é primeiramente ação individual (da pessoa, indivíduo). Em vista disso, dentro desta visão de reavaliar, há que se considerar e ter respeito a essa liberdade individual no culto (ainda que quando coletivo); que se conseguirá a otimização através do melhor estudo da Palavra nesse pormenor, quando chegaremos ao patamar sinalizado pelo Senhor Jesus como ensinou à mulher samaritana, e em conseqüência a nós, o de fato adorar “em espírito e verdade” (João 4. 22-24). 

14
Isso quer dizer de forma efetiva que precisamos urgentemente de maturidade nessa questão; sem o engessamento do formalismo, sem o liberalismo infantil que grassa de maneira poderosa no meio evangélico; mas sim, louvarmos e adorarmos verdadeiramente em espírito e em verdade ─ com cânticos cujas melodias e letras sejam verdadeiramente inspiradas por Deus ─, porquanto, as que assim são têm beleza melódica, e não como certas coisas que estão por aí, que são como que feitas a marteladas ─; também com letras que não correspondem às verdades efetivamente bíblicas.

15
Sem querer ser radical ─ porque decididamente, adorar e louvar a Deus Pai e o seu Filho, o Senhor Jesus há de ser o centro e o motivo maior de uma congregação de salvos quando reunidos. No que, esse pressuposto básico engloba ou traz para si a necessidade de todas essas ponderações feitas até agora e as que se farão no seguimento deste pequeno estudo.

16
O título desse pequeno comentário (como vimos) é Cânticos de louvor e adoração a Deus, daí concluir que necessariamente ─ como já ponderei de maneira veemente desde o início ─; continuar a desenvolver, e a conclusão deste trabalho, terá de forma específica a sua formatação em função de cânticos e o que eles são como melodia e letra e até ritmos.

17
No nosso universo de cânticos de louvor e adoração, temos cânticos lindíssimos, com letras inteligentes e de acordo com o que é bíblico; mas, temos também que reconhecer e nos preocuparmos com o grande número de cânticos, que claramente não têm nenhum compromisso com o belo quanto à melodia (e sim o apelo comercial) e muito menos com a exatidão da mensagem bíblica que deveria estar contida em suas letras. Sendo o trágico, lamentável, e deve preocupar a todos nós é que por falta de conhecimento bíblico de lideranças de grupos de louvor, ministros de música e até pastores, que permitem que cânticos com esse perfil indesejado sejam incorporados aos repertórios de suas igrejas. Sem falar nos cânticos chamados “de fogo“, os que enaltecem fatos do Antigo Testamento, dando-lhes conotação gentílica contemporânea (quando na realidade os agentes e sujeitos daqueles fatos específicos são os judeus) e os com letras que retratam o cotidiano de maneira jocosa. Quanto à denominação de cânticos de fogo; o pior e mais lamentável é o fato desses cânticos, principalmente, exaltarem em suas letras o pretenso segundo Batismo com o Espírito Santo e associá-lo ao elemento fogo, no que, para as várias reações emocionais lhes creditam pirotecnia, que seria advinda do Espírito Santo. Isto a partir de Atos 2. 3 e as falas com inserção retroativa (anacrônica), nas quais,  Mateus 3. 11 e Lucas 3. 16 dizem que João usara o elemento fogo nas suas falas ─ isto pelo fato de assim ter acontecido no Pentecostes, que foi registrado muitos anos depois nos evangelhos. Sobre este assunto, de maneira pormenorizada falarei em blog posterior com o título de O Revestimento Compulsório do Espírito Santo; no qual explicarei a improcedência do segundo Batismo e de toda essa associação indevida com fogo, que foi simplesmente alegórica e só aparecem nestes três textos do Novo Testamento, e quanto ao segundo Batismo, o que a Bíblia ensina é enchei-vos ou a plenitude do Espírito Santo. 
          
18
Preliminarmente ─ ainda que não fosse pertinente a ponderação sobre erros teológicos (doutrinários) que não devem estar presentes nas letras dos cânticos a serem usados ainda que no nosso dia-a-dia  , caberia a ponderação de que os cânticos que são parte do repertório musical das igrejas, não só sejam agrupados por ordem alfabética ─ para serem localizados com facilidade  , mas principalmente pelas suas funções quanto à adoração e o efetivo louvor a Deus o Pai e a seu Filho, o Senhor Jesus. E se você esta estranhando as sucessivas reiterações minhas quanto à preocupação em definir efetivamente as pessoas de Deus, o Pai e do Senhor Jesus, dê uma olhada no texto de Apocalipse 5. 13, pois é esse o perfil que devem ter os cânticos mais cantados nos cultos    afinal de contas nós vamos às reuniões no templo para que? Senão para adorar e louvar em espírito e verdade a Deus Pai e ao seu Filho Jesus. A reunião no templo não pode ou poderá ser de maneira alguma uma espécie de POINT para encontros diversos ou reunião de cânticos alegres para confraternização dos irmãos ─ que é necessário que aconteça sempre, entretanto no dia-a-dia de cada um de nós e em festividades sociais dos membros das igrejas.

19
Agora efetivamente falando sobre cânticos e o conteúdo de suas letras, vou usar como exemplo e referencial um, que de antemão vejo e entendo como o de uma melodia lindíssima, cuja letra é de uma ótima construção poética e gramatical também o ritmo, muito bem escolhido, sendo esse o motivo pelo qual escolhi este cântico (que, como já afirmei, passa pelo crivo teológico da maioria dos pastores) e, também porque é visível nele o interesse de fundamentá-lo em textos e eventos Bíblicos... Acabou o suspense! O cântico em apreço é o DUPLA HONRA, que como já disse está num nível acima da maioria de muitos cânticos.

20
A questão teológica ou colocando o teologuês de lado, ou melhor, tirando a auréola de dificuldade que colocam em certas terminologias ─  que se resolvem facilmente com um bom dicionário; é algo muito sério quando se seguem tendências culturais ─ como os religiosos judeus fizeram através da tradição judaica ─, também como vemos na valorização de símbolos e o alinhamento com alguns ensinamentos do Antigo Testamento. É exatamente isto que aconteceu com o cântico dupla honra, elogiado por mim até agora.

21
A primeira observação que quero fazer; é que no elenco das sete intervenções de Deus listadas (citadas na letra) no cântico Dupla Honra tem contornos da visão triunfalista (específica dos judeus) do Antigo Testamento, que não procede na era da graça, conseqüentemente a nós gentios, e até mesmo aos judeus como cristãos, senão somente como povo, nação.

22
Para melhor analisar esse cântico, vou identificar a base bíblica de cada um dos seus versos: I ─ Salmo 23. 5; II ─ Salmo 91. 1;  III ─ Apocalipse 7. 17;  IV    Êxodo 14. 15-25 e Josué 3. 13-17;  V    Daniel 4. 32;  VI    Salmo 40. 1 e Salmo 116. 2;  VII    Salmo 23. 3 e o refrão (estribilho) tem base em Isaías 61. 7.

23
Quando disse que o cântico DUPLA HONRA tem todo um contorno de triunfalismo que é incompatível com a era da graça, isto é até ponto pacifico, pois, quem tem conhecimento bíblico, facilmente identifica essa tendência, que é muito acentuada hoje na grande maioria das igrejas ditas evangélicas, senão vejamos:  

24
O verso primeiro já inviabiliza o seu uso como cântico de louvor e adoração por uma igreja que professe o nome do Senhor Jesus, que nos ensinou que amassemos até os nossos inimigos (Mateus 5. 43-48). Você que está lendo essa avaliação, agora pensando com seriedade sobre o versículo 5 do Salmo 23, no qual é dito que “Deus prepara uma mesa para mim na presença dos meus inimigos”; será que o seu conhecimento sobre a Palavra de Deus é tão pequeno; que não possa fazê-lo entender que na Bíblia é ensinado que isso que Davi dissera no passado, o Senhor Jesus modificou; e não mais podemos e poderemos ter qualquer animosidade contra quem quer que seja, e muito menos cantar isso como adoração e louvor a Deus.

25
O segundo verso tem a sua base no Salmo 91. 1, que é improcedente, pois como já transcrevi no meu trabalho sobre anjos, a explicação constante no nosso livro ainda não editado, O Mover do Espírito. Que embora vários irmãos já tenham tido acesso às minhas ponderações sobre o Salmo 91; todavia se faz necessário reproduzi-la também aqui.

26
Como já disse a abrangência maior que estou dando a este pequeno estudo (e espero que você ajude mais ainda nesse pormenor); e vou aproveitar parte do meu terceiro livro (ainda não editado), para mostrar o quanto é prejudicial o uso indevido de certos textos bíblicos e como erradamente são interpretados; como no caso do Salmo 91, que inclusive ganhou status de amuleto de proteção, justamente em função do versículo 7 (mil cairão ao teu lado e dez à tua esquerda), e o versículo 11 (aos seus anjos dará ordem a teu respeito). Vejamos o que de fato é correto na interpretação do Salmo 91 (como está neste meu livro): Início da transcrição   Há também uma questão muito importante e séria em termos de interpretação ou aplicação de textos bíblicos, que é a de universalizar (aplicar a tudo e a todos um determinado texto) textos claramente específicos quanto ao ator (aquele que pratica a ação) ─  que no caso do Senhor Jesus, só teremos abertura comparativa para uso via homilética (discurso, pregação); sendo essa ponderação até provocativa, pois se constitui em um absurdo o uso do texto do Salmo 91 como amuleto de defesa espiritual    pois pessoas colocam a Bíblia em determinado lugar, aberta na página que lhe é  correspondente e, até já vi este Salmo sendo usado como uma espécie de receituário da chamada cura interior ─ cada versículo como resposta a um problema de ordem psicológica. Entretanto, quem o lê, vê claramente na sua narrativa a presença de um ator específico, que é identificado por Satanás com a aprovação do Senhor Jesus; para a qual Mateus fornece o contexto para isto em Mateus 4. 6, também Lucas 4. 10; e além do texto do Salmo 91 ser objetivamente claro quanto a um personagem específico ─ como Isaías 53, crido por todos ser referente ao Senhor Jesus ─; agora nestes dois Evangelhos, os seus autores informam literalmente que o personagem do Salmo 91 é o Senhor Jesus, e que este Salmo não pode e não deve ser usado como amuleto; para a minha defesa, para a sua, ou para a de quem quer que seja e muito menos como receituário de cura interior.

27
Buscando um melhor entendimento para a clara interpretação de ser o Senhor Jesus o personagem do Salmo 91 ou este Salmo ser de fato um texto profético sobre Jesus, senão vejamos: o primeiro versículo deste Salmo diz: “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo à sombra do onipotente descansará”. Considere preliminarmente, o fato desta primeira informação, de todo o texto deste Salmo escrito no início do décimo século a.C., centraliza (até por coerência gramatical) e sinaliza, que tudo o que será dito nas informações subseqüentes estará intrinsecamente ligado “àquele que habita no esconderijo do Altíssimo”. Notem que AQUELE que habita (habita, tempo presente, e fora escrito a 10 séculos a.C.), na efetiva avaliação etimológica e semântica do texto    embora seja um texto poético, isto quer dizer que qualquer pessoa que habita (no sentido que está informado, é que mora, reside, habita), infere ou conclui inevitavelmente que quem habita, habitou, habitava e habitara “desde de”, ou sempre habitou    num pretérito infinito, cuja retroatividade na forma verbal rumo ao passado ─ tratando-se de Jesus, não poderá efetivamente ser definido em português ou qualquer outro  idioma, mas, o texto sagrado  pode, conforme João 1. 2 ─ “no princípio ele estava com Deus” (habitava com Deus, o Pai desde sempre).  Segundo essa visão de inferência (gosto deste termo), a efetiva conclusão ou ter que inevitavelmente concluir. Digo de forma definitiva que não, de maneira nenhuma e sem a menor possibilidade de qualquer outra pessoa (senão o Senhor Jesus) pudera, pode ou poderá ser entendido como AQUELE que é a pessoa (sujeito em todas as frases, orações) do Salmo 91. Sendo repetitivo, para que não haja dúvidas... AQUELE (pronome demonstrativo) que habita (já residia, morava, habitava quando o salmista escreveu este Salmo, há 10 séculos a.C.), não pode ou poderá ser nenhum outro, senão somente “aquele”; exatamente diferente de João 3. 16 ─ (...) “todo aquele ou aqueles”. “AQUELE que habita no esconderijo do Altíssimo” é o mesmo que “no princípio Ele estava com Deus” (João 1. 2), até porque, só aquele que habitava pode ser o que habita e habitará. Se você ainda tiver dúvidas sobre isso, ore e estude mais o texto sagrado.

28
Ainda, para que fique bem clara essa questão quanto a esse primeiro versículo. Há verbos com características próprias interessantes, como o verbo habitar e os seus sinônimos correspondentes, como: residir, morar, cuja característica quanto à ação que o verbo exprime é diferente; por exemplo, o verbo andar (e outros), cuja ação está a partir do que informa a conjugação do verbo quando usado, se no presente do indicativo, no exato momento que eu  que estava parado  começo andar. Diferentemente, só posso dizer que alguém mora, reside ou habita; se esta pessoa já estiver morando, residindo ou habitando em determinado lugar, antes do que indica a ação verbal. De maneira cristalina e sem a menor dúvida se conclui, que nem o rei Davi (que viveu há 10 séculos a.C.) poderia ser aquele ou um daqueles que habitariam no esconderijo do Altíssimo e muito menos qualquer um de nós nos dias de hoje; porque quem habita mora ou reside, tem que já estar morando ali (no local) para que se diga que essa pessoa reside, mora ou habita nesse lugar.

29
Do versículo 2 ao de número 9, nessa construção poética e também profética ─ que é este Salmo, também outros e vários outros textos de outros autores do Antigo Testamento  é construído um elenco (rol, lista) de direitos ou “poderes compulsórios” DAQUELE que habita  ; ou segundo o próprio texto, no final do versículo 9    “e do Altíssimo a tua habitação”.   

30
Quanto aos versículos 7 e 8  ─ que primariamente englobei no parágrafo anterior, ainda vou comentá-los em função da falta de entendimento teológico que tem havido quanto a lei e a graça. Os versículos finais ─ já citados anteriormente ─, têm contexto comprobatório com a pessoa do Senhor Jesus. Os versículos 10, 11 e 12, são citados literalmente por Mateus 4. 6 e Lucas 4. 10-11 (com já ponderei), quando na tentação de Jesus, no momento em que Satanás evocou estes textos do Salmo 91, dizendo que esses poderes e direitos descritos neste Salmo se relacionavam com Jesus; que concordou plenamente com esta citação de Satanás, tendo inclusive feito a contraposição exatamente na direção do que preceitua ou informa o Salmo 91 citado pelo tentador, conforme Mateus 4. 7 ─  “Replicou-lhe Jesus: Também está escrito; não tentarás o Senhor teu Deus”.  O versículo 13, que inclusive é associado indevidamente a Romanos 16. 20   “E o Deus de paz em breve esmagara a Satanás debaixo dos vossos pés” ; no qual se interpreta erradamente que nós podemos pisar em Satanás e até zombar dele ─ inclusive existe um cântico, de melodia ruim, letra ridícula de desastre teológico, muito cantado nas igrejas, sendo o seu refrão debaixo dos meus pés, uma espécie de mantra; como os que estão presentes em vários cânticos dos Valadãos.  Não se escandalize não, e, pelo contrário estude a Bíblia, pois o que podemos dizer e fazer com relação ao inimigo (Satanás) é:  Saia em nome de Jesus e o Senhor te repreenda! Se você quer outra referência quanto a quem pode de fato pisar em Satanás, leia Gênesis 3. 15, onde a descendência ali referida é o Senhor Jesus e a serpente é Satanás.

31
Os três últimos versículos, embora tenham toda uma formatação de antropomorfismo ─ que é a característica de toda linguagem bíblica, que carrega ou mostra objetivamente no versículo 15 (na parte c), um dado ou informação que foi literalmente contextualizada por Paulo, quando escrevendo aos Filipenses 2. 9-11 (sendo que este texto é contexto dos versículos 14, 15 e 16 do Salmo 91) ─ “pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo nome; para que ao nome de Jesus, se dobre todo joelho dos que estão nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai”. Fim da transcrição.

32
Terminando esta pequena avaliação sobre o Salmo 91; se conclui que a alusão à informação do seu primeiro versículo, feita no segundo verso do cântico dupla honra, é totalmente improcedente (que foi usada pelo erro cultural de universalizar o personagem do Salmo 91), pois,  quem estava e está no esconderijo do Altíssimo (segundo o Salmo 91, no seu primeiro versículo) é o Senhor Jesus, daí, o segundo verso de dupla honra é um erro sério de conhecimento bíblico, onde digo “sério” porque cânticos são importantes elementos formadores de opinião.  
           
33
O terceiro verso do dupla honra, como já informei, tem o seu contexto em Apocalipse 7. 17, que é plenamente neotesmentário; faz-nos concluir ser esse cântico uma espécie miscelânea (se preferirem, medley) teológica, onde os dois primeiros versos têm fundamentação no Antigo Testamento, em cujas informações deve haver um efetivo batimento com os ensinamentos do Senhor Jesus e dos seus discípulos, enfim, o Antigo Testamento se interpreta com o Novo testamento. No que, o primeiro e o segundo verso do cântico são péssimos erros teológicos.

34
O quarto verso desse cântico tem contexto em Êxodo 14. 15-25 e Josué 3. 13-17. Sendo motivo de grande preocupação, como a falta de conhecimento bíblico, bloqueia e impede a avaliação madura e consciente de informações bíblicas; as quais acabam passando despercebidas na sua exatidão e são transferidas para membros de igrejas sérias; porém com as mesmas limitações de conhecimento bíblico e, o pior, em grande parte, com forte tendência a seguir a “onda” cultural; quando não vêem a especificidade dos eventos da passagem do mar vermelho e do rio Jordão, que foram experiências específicas do povo de Israel    nos quais, a verdade bíblica, o respeito a esse povo (que é a nação sacerdotal) e o específico do fato bíblico; tem que ser creditado a eles, como o lindo e teologicamente correto, o cântico de autoria de Sergio Lopes sobre o cativeiro babilônico. Do outro modo, tomemos todo cuidado com essa repugnante contemporânea valorização; de símbolos, eventos, e até ditas promessas, como a feita a Calebe (Josué 14. 9), que é muito usado pelas diversas igrejas caça-níqueis. Fiquem atentos com esses irmãos que se aferem hoje por essa promessa, quando eles colocarem o “pé” dentro do teu carro, tua casa ou tua empresa (que você comprou com grande sacrifício, e ainda os está pagando), pois os líderes das igrejas que eles freqüentam; dizem que onde eles colocarem o pé aquilo lhes pertencerá. Perdoe-me a veemência, mas ela é pertinente, porquanto essas coisas que estão sendo difundidas ostensivamente por aí, são muitos sérias. 
     
35
O quinto verso desse cântico tem um contexto muito claro e literal, no livro de Daniel  4. 32, e graças a Deus, que esse quinto verso do (dupla honra), está corretamente colocado na letra desse cântico, do ponto de vista teológico. No passado, presentemente e no futuro; foi, é e será Deus quem estabelece reis e os faz cair, sem que isto (neste pormenor) tenha especificidade local, da nação ou temporal.

36
O sexto verso tem contexto com o Salmo 40. 1 e Salmo 116. 2, que nestes Salmos, a ênfase do salmista é claramente de valorização da misericórdia de Deus quanto ao ouvir nossas orações e não que sejamos maravilhosos merecedores deste inclinar-se; já no cântico dupla honra, esse poético inclinar-se de Deus para ouvir a minha voz, usado pelo Salmista, soma-se (conjunção “e” do verso 7) ao “E porque eu me apeguei a Ti” (o meu mérito de apegar-me a Ti), é o verso que define quem é o centro ou a pessoa importante desse cântico    porque eu me apeguei a Ti / O meu El Shaday tem para mim / Para cada dia de vergonha, dupla honra    Porque me apeguei a Ti; ganho o direito de ter da Tua parte, dupla honra. Em síntese, é isto o que quer dizer esse cântico, ou de maneira mais objetiva; toda a sua construção ─ embora de ótima qualidade gramatical e poética é plenamente egocêntrica (exalta a quem canta), portanto à luz de Romanos 12. 1-2 de pouco valor para louvor e adoração. “Necessitamos urgentemente chegar a esse nível de informação e conhecimento bíblico” que estou defendendo aqui. 

37
O sétimo verso já está comentado acima. Agora quanto ao refrão (estribilho); primeiro, a sua parte “a” mostra que precisamos urgentemente retirar dos nossos cânticos as terminologias judaicas, como: El Shaday, El Eliom e vários outros nomes atribuídos a Deus pelos judeus (que devemos estar informados sem efetivamente usá-los), que são parte da sua cultura de fobia do uso do nome de Deus. Se Deus o Pai devesse ser chamado de maneira diferente que não fosse Deus (grego, Θεóς); de alguma forma isso estaria sinalizado nos escritos do Novo Testamento; mas, pelo contrário, foi através do idioma grego que a Palavra de Deus chegou a todos os outros idiomas; embora o Senhor Jesus tenha ensinado em aramaico, e não tenha ponderado sobre essa questão nome do Pai, que inclusive detalhei sobre isso no subtítulo Erro do Terminologismo, no meu livro, ainda não editado, O Mover do Espírito.      

38
A parte “c” do refrão (estribilho) primeiro decorre de interpretação errada do texto de Isaías capitulo 61, do qual o autor de dupla honra, faz uma adaptação do versículo 7; ignorando o “contraponto absoluto de vergonha versus dupla honra”, fracionando-o em dias, onde resultou o “para cada dia de vergonha, dupla honra“. Esclarecida essa questão da adaptação (que do ponto de vista aritmético não há erro), caminhemos na questão mais objetiva quanto a este refrão; que é a base de apelo desse cântico e a sua efetiva concordância com o texto bíblico. Sem valorizar a procedência ou não da adaptação do versículo 7; há algo muitíssimo sério quanto à forma como este versículo 7 (que é parte de Isaías 61) é usado, pois é claro na formatação do cântico, que a leitura de Isaías 61 é dentro do horizonte do Antigo Testamento e, sendo aí que se consolida o problema sério quanto ao uso deste texto.    

39
Como tenho ponderado, há que se tomar o máximo de cuidado quando da interpretação de textos bíblicos e o seu uso na direção de ensinamentos, senão vejamos: Tenho dito reiteradas vezes em diversos trabalhos; que grande parte dos textos bíblicos é específica (estão relacionados a atores, eventos e cronologia que lhes são próprios), nos quais, sem mais nos alongarmos; o texto de Isaías 61 é um texto específico, e não tem efetivamente nada a ver com o período de Isaías (que é o momento em que se deu a compulsão profética); e sim é um texto profético com relação ao ministério do Senhor Jesus, que Isaías profetizou sem ter a exata consciência do que estava dizendo e para se cumprir quando e em quem.


40
No Evangelho segundo Lucas 4. 14-21, o Senhor Jesus estando na sinagoga da cidade de Nazaré; foi-lhe dada a oportunidade para ler (como era de costume) as Escrituras, onde e quando lhe foi dado um pergaminho de um texto do profeta Isaías (o capítulo 61), que Jesus após o ter lido, disse que o profetizado naquele texto, estava se cumprindo naquela sua leitura, ou o que Isaías dissera no capítulo 61, era na realidade uma profecia sobre o seu ministério. Falando agora especificamente sobre a era da graça. O ministério do Senhor Jesus é o início da consolidação do plano de Deus para salvação de toda a humanidade e, se você não esqueceu (porque a maioria tem dado mais importância à saúde, casa própria e principalmente dinheiro), isto consiste em aceitá-lo como salvador e viver eternamente.     

41
Agora, após trazer à lembrança a grande e maravilhosa promessa ─ que a maioria dos ditos crentes não está muito interessada, a vida eterna oferecida a nós pelo sacrifício do Senhor Jesus poder-se-ia entender melhor o texto de Isaías 61; que é a base bíblica do refrão (estribilho) do cântico dupla honra, e concluir ser esta dupla honra ─ que na idéia do cântico e a expectativa dos que o cantam com a maior alegria; ser o meu sobrepor aos meus inimigos, prosperar, ser feliz, enfim, tudo correr duplamente melhor na minha vida; mas não é exatamente isto, cujo horizonte é terreno, e sim; sendo Isaías 61 um texto profético sobre o ministério de Jesus, dupla honra é exatamente viver eternamente ou se preferirem, não dupla honra e sim ETERNA HONRA ou a vida ETERNA com JESUS.

42
 Para ser mais objetivo, vejamos o que conclui esse cântico à luz de uma paráfrase com o texto de João 3. 16 ─ Porque “EL Shaday” (Deus ─ grego, Θεóς) amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito, para que “todo aquele que se apegue a Ele” não pereça, mas tenha “eterna honra”.  Observe com atenção, que essa paráfrase corresponde exatamente à interpretação correta de Isaías 61 ─ que é uma profecia sobre o ministério de Jesus, na qual fica perfeitamente claro quem ou quais são os importantes em Isaías 61, ou seja:  Isaías 61. 1 ─ O Espírito do Senhor Deus (o Deus que amou o mundo de tal maneira) está sobre mim, porque o senhor me ungiu para pregar boas novas aos mansos (seu Filho unigênito) (...). Não eu (nem você), que me apeguei a Ti (embora para Ele sejamos importantes, pois mandou o seu Filho para morrer por nós), mas sim Ele e o seu Filho, que sobremodo nos amaram (João 14. 23).  

43
Considerando o que disse no final de um parágrafo anterior ─  sobre o precisarmos ter um bom nível de conhecimento bíblico, para fazermos avaliações semelhantes às que estou fazendo. É porque de fato, o Senhor nosso Deus espera que muitos de nós apresentemo-nos e façamos trabalhos parecidos com este (o que demandará a busca de conhecimentos para tal) como fizeram: Moisés, Isaías, Daniel, Esdras, Mateus, Paulo Lucas, os diversos reformadores e muitos de nós, pelos quais Deus espera para sermos instrumentos do seu Evangelho. A este bom nível de conhecimento bíblico necessário, agreguemos o bom-senso e a sensibilidade ao que possa ser romântico, erótico e sensual; porque infelizmente a maioria dos nossos ritmos (os latinos) tem grande carga erótica e sensual, impossibilitando o seu uso para cânticos de louvor e adoração a Deus; por induzirem à dança erótica e libidinosa (mesmo assim usam esses ritmos); que só caberia (o erótico e sensual) a louvor profano e diabólico (culto a demônios, nos quais se pratica, inclusive, orgias sexuais) ou na música popular para nós humanos ─ para os quais o sexo é normal na medida em que Deus estabeleceu ─; que envolvem o pleno romantismo, o erótico e o sensual de forma normal e agradável a Deus. Também letras que reproduzam o amor Eros no nosso relacionamento com Deus e o seu Filho, o Senhor Jesus é heresia e desrespeito, como alguns muito cantados nas igrejas, por exemplo, o intitulado A Noiva, que no final do estribilho diz: ─ me envolver em teus braços e sentir teu calor /. Coisa esta que só acontece no texto sagrado, de Gênesis a Apocalipse de forma didática, de Deus para conosco, e de forma nenhuma de nós para com Deus. 
               
44
É pertinente o que estou dizendo, porque mais de 50% de nós crentes que cantamos louvores, na realidade não analisamos o que estamos cantando e, se porque ou para quem? A outra parte, a dos menos que 50%, pensam que sabem exatamente sobre o que estão cantando. Se o que estou dizendo não é verdade, estarei tremendamente enganado quanto ao que tenho estudado e escrito aqui, todavia, creio que não; pois assim sendo teríamos ponderações restritivas aqui e ali da parte destes e daqueles, semelhantes e com a mesma veemência dessas que estou fazendo.

45
Deus quer de nós, cultos racionais e inteligentes em todos os sentidos, como nos diz Paulo em Romanos 12. 1-2. Observem o carnaval, no qual, aqueles que são responsáveis pelos desfiles das escolas de samba esmeram-se na pesquisa histórica sobre os temas, no compor as melodias, de um modo muito sério e grave, na feitura das letras do samba enredo, posteriormente há ainda um trabalho mais intenso ─ que envolve artistas plásticos, cenógrafos, mão-de-obra especializada e a de apoio, na identificação plena das alegorias com o enredo; também se ensaia quase que o ano todo, para que tudo seja belo e bem feito, sendo isso um proceder padrão indispensável.

46
Creio que após essas ponderações finais, não haverá a mínima possibilidade de eu ser rotulado de fariseu e radical, porque, pasmem! Se os do mundo têm todo o zelo, preocupação com o que lhe é importante, todo carinho e empenho para com o profano;  aquilo que, diferentemente  a maioria de nós entende como diabólico, como é que ditos servos do Deus Altíssimo, não caminham na direção de seriedade no mesmo grau de qualidade naquilo que julgamos estar fazendo para Ele?

47
Aproveito aqui para dar uma pertinente alfinetada nos “evangelistas canavalescos gospel”; que tendo todo o ano para evangelizar os foliões nos ensaios das escolas de samba (com grupos pequenos e de maneira tranqüila); preferem ─ e com que disposição! Participar efetivamente do carnaval com os “seus blocos”. Com este modelo de merchandising, que fere totalmente a ética cristã e até agride o bom-senso do ponto de vista humano. Se a questão é marketing (aparecer, tendo plena visibilidade na Mídia), que se fique tão-somente com o que já se faz de forma concomitante durante o ano todo ─ os programas de TV, Rádio e outdoors. Também digo que tenho a plena consciência de que a crítica que estou fazendo; bom seria que não precisasse fazê-la; todavia, tenho todo o direito cristão de apontar erros como este ─ que é o que o Senhor Jesus mandou que fizéssemos, para as pedras não clamarem pela minha (ou nossa) omissão. E não sejamos infantis em não considerar o que Paulo nos adverte sobre essas ditas estratégias atribuídas levianamente a revelações dadas por Deus. Porque é deveras elementar, que Deus não mandaria um grupo e seus servos participar efetivamente de uma festa (humana e cultural, que é parte do nosso folclore; isto se respeita como direito do mundo), entretanto reconhecidamente profana do ponto de vista espiritual, o carnaval; incompatível com a fé cristã, como a Igreja Católica tem coragem e bom-senso de se posicionar.    
    
48
Concluo sobre o cântico dupla honra e tudo que queiramos efetivamente aprender da Bíblia. Ser o estudo bíblico coisa muito séria, “coisa muito séria, coisa muito séria” (perdoe a repetição). Notem que em momento algum disse ser difícil, até porque temos disponibilizado a nós a todo o tempo a ajuda do Espírito Santo do Senhor para nos capacitar neste mister.

49
Fecharei esse pequeno comentário com um lembrete que julgo muito importante e oportuno, que é dizer serem levitas (como a maioria indevidamente quer entender) no sentido figurado do Antigo Testamento, não somente aqueles (homens e mulheres) grandes instrumentistas, grandes cantores (gogós de ouro) e grandes compositores; mas, de igual modo o pastor, mesmo não sendo instrumentista ou cantor e também todos os que prestam serviços no templo. Outro lembrete importantíssimo ─ sendo os brilhantes instrumentistas, as vozes maravilhosas e importantes, e os grandes compositores (considerando que esses dons foram dados por Deus) se lembrem de que aquele ou aquela, que vocês não têm dado muito valor; seriam também como vocês, ditos levitas (nessa comparação do que já é passado e não existe mais), e pode acontecer que Deus atente mais para este ou aquele levita que faz a limpeza do templo com todo amor, carinho e respeito a Ele, o Pai e ao seu Filho o Senhor Jesus, do que para qualquer outro dito levita seja: pastorzão, cantorzão, instrumentistazão, professorzão, compositorzão ou qualquer outro “zão”. Ainda, considerando o meu aparente aceitar da continuação do chamado ministérios levítico ─ o fiz tão-somente como elemento didático de comparação  ─, entenda, e isto é plenamente bíblico: o não existir desde o início da Igreja de Cristo, esse dito ministério levítico (que vou explicar com todos os detalhes num trabalho futuro sobre dízimos). Não há nenhum levita no sentido da função na era da graça (leia-se na Igreja), inclusive, não é citada nem dada nenhuma ênfase à tribo de Levi no Novo Testamento, ou pior, o escritor aos Hebreus diz de maneira pormenorizada que esse ministério era passado. Que não aparece em nenhuma das igrejas do Novo Testamento e é explicado pelo escritor aos Hebreus (reiterando, Hebreus capítulo 7) não mais existir todas essas coisas (inclusive ditas promessas específicas dos judeus) pós o início do ministério do Senhor Jesus, traz do Antigo Testamento somente os princípios morais e espirituais, como o Senhor Jesus e os apóstolos informam de maneira clara no Novo Testamento. Tem muitos espertalhões ávidos de projeção pessoal e ganhar dinheiro com o Evangelho, que aí estão se intitulando muitas coisas e prometendo muitas outras na conta de Deus e de forma concomitante se apresentando com tesoureiros de Deus para receber o dinheiro que Ele não os mandou pedir, como Jesus diz em Mateus 10.8    Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça daí. 
               
50
Que Deus nos abençoe e quebre (a semelhança do vaso na mão do oleiro) toda e qualquer tendência de orgulho que possa surgir em nós, e a avareza de usar o Evangelho como negócio para ganhar dinheiro; fazendo-nos dóceis ao comando do seu Santo Espírito, para que possamos ser úteis a Ele e ao seu Filho, o Senhor Jesus, aos nossos irmãos, ao nosso próximo e a nós mesmos.   Amém!

51
           Veja a letra do cântico DUPLA HONRA e a sua base bíblica ou as referências que lhe cabem.

                        CÂNTICO DUPLA HONRA


                      GRUPO ─ RENASCER PRAISE
                                                                                                                                                                                                                             Não encontrei referências para contexto objetivo dos principais versos do refrão (que decorreu de uma exegese egocêntrica) e sim, tão somente, para o verso dupla honra.                                           

                                                                                                                                                              
                                         LETRA
                                                                                              
                                        
            Quem prepara para mim mesa frente ao inimigo  Salmo 23.5.  Versículo específico da era da lei, não tendo hoje na era da graça nenhum valor e é até indevido para o cristão.

E me põe tranqüilo, oculto em Seu esconderijo  ─ Salmo 91.1  (indevido, pois, pertence ao Senhor Jesus de forma profética).

Para cada lágrima há um rio de esperança ─ Apocalipse 7.17.

Para cada dia de vergonha, dupla honra ─ Isaías 61.7 (desnecessariamente adaptado).

           És tu, Senhor, quem separa as águas ─ Êxodo 14.15-25 e  Josué 3.13-17 (específicos, os três primeiros versos).

Quem estabelece reis e também os faz cair ─ Daniel 4.32.

Quem se inclina das alturas ─ Salmo 40.1 e 116.7, que não tem a característica egocêntrica dada no cântico e sim da misericórdia de Deus em nos ouvir por sua soberana vontade.

Só para ouvir minha voz ─ Textos acima.

Refrigera minha alma quando penso em desistir ─     Salmo 23.3.

E porque eu me apeguei a Ti

O meu EL Shaday tem para mim

          Para cada dia de vergonha, dupla honra ─ Isaías 61.7 (adaptação  desnecessária).



ENDEREÇOS DOS BLOGS

A DOUTRINA DA TRINDADE É HERESIA II E O MANDATO DE JESUS

CARTA ÀS INSTITUIÇÕES E AUTORIDADES

O QUE É O PLC 122 OU A DITA LEI HOMOFÓBICA?  www.verdaderespeitoejustica.blogspot.com                        
O QUE É O PLC 122 OU A DITA LEI HOMOFÓBICA?  (sinopse do anterior)     www.sinteserespeitoejustica.blogspot.com
O QUE É O PLANO NACIONAL LGBT?               www.direitoshumanosrespeitoejustica.blogspot.com

O DITO CASAMENTO GAY, A ADOÇÃO E O ENSINO HOMOSSEXUAL NAS ESCOLAS
CARTA ABERTA AO EXCELENTÍSSIMO SENADOR PAULO PAIM SOBRE O PLC 122
                                        www.cartasenador.blospot.com
NÃO EXISTE, ABSOLUTAMENTE, ORIGEM GENÉTICA DO                HOMOSSEXUALISMO
ESTATUTO DA HOMOSSEXUALIDADE OU ESBOÇO DE                 SUGESTÃO À FEITURA DE LEI SOBRE O ASSUNTO
A DOUTRINA DAS IDÉIAS E/OU A IDÉIA QUE SE TEM DAS PALAVRAS ─ MEU OITAVO SOBRE HOMOSSEXUALIDADE
A LEI SECA E SUAS CONTROVÉRSIAS DITAS LEGAIS, E PAI OU MÃE SÃO LEGALMENTE SOMENTE UM         www.leialcoolemiaseca.blogspot.com

DEMAIS BLOGS

SEXO ANAL NO CASAMENTO É PECADO?
EXISTE  MALDIÇÃO  HEREDITÁRIA?  (inclui um estudo sobre crimes dolosos contra a vida)     www.maldicaosatanasepessoas.blogspot.com
REAL  EVOLUÇÃO  DA  FEITURA  DA  OBRA  DOM  CASMURRO    www.verdadedomcasmurro.blogspot.com
SÓCRATES VERSUS PLATÃO VERSUS MACHADO VERSUS O AMOR www.socratesplataomachado.blogspot.com  Sobre o amor Eros (lesbianismo, pederastia e o heterossexual) nas obras Fedro e O Banquete de Platão, e Machado de Assis, a obra Dom Casmurro, que é também sobre o amor (heterossexual); Estudo este, com intrínseca relação com o PLC 122 no que tange ao amor Eros.
DOUTRINA DA ILUMINAÇÃO DIVINA E PREDESTINAÇÃO ABSOLUTA VERSUS LIVRE-ARBÍTRIO     www.iluminacaodivinaepredestinacao.blogspot.ccm
IGREJA  MIL  MEMBROS  OU  O  EVANGELHO  HORIZONTAL  (+ sete fragmentos: sinopse sobre Escatologia)   www.igrejamilmembros.blogspot.com
A  ORAÇÃO  DE  JABEZ  E  A  ORAÇÃO  DE  SALOMÃO    www.oracaodesalomao.blogspot.com
CÂNTICOS DE LOUVOR E ADORAÇÃO A DEUS                                                          www.canticosdelouvoreadoracao.blogspot.com
O QUE É BOM SABER SOBRE IGREJAS EM CÉLULAS                                                       www.igrejasemcelulas.blogspot.com
O  SOFRIMENTO DE  JESUS  NA CRUZ           www.osofrimentodejesusnacruz.blogspot.com
O DÍZIMO, A BÍBLIA  E  A  ERA  DA GRAÇA  www.odizimoabibliaegraca.blogspot.com
O DÍZIMO II OU QUERO A BENÇÃO E FICAR RICO
SE POSSÍVEL ENGANARIA ATÉ OS ESCOLHIDOS                                                www.riquezasatodocusto.blogspot.com
A NECESSÁRIA TEOLOGIA CRISTOCÊNTRICA DAS CITAÇÕES E EVENTOS DO ANTIGO TESTAMENTO E DO EVANGELHO     www.esdraseneemias.blogspot.com
CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O ESPIRITISMO NA VERTENTE SEGUNDO ALLAN KARDEC
A DOUTRINA DA TRINDADE É HERESIA - - - THE DOCTRINE OF THE TRINITY IS HERESY


                     CONSIDERAÇÕES FINAIS

              Como disse no inicio do estudo  não só este, mas tudo o que escrevo  , não tem a intenção de acusar ou ofender quem quer que seja; pelo contrário é o pleno alinhamento com o Evangelho de nosso Senhor e salvador Jesus Cristo e seus discípulos, e quanto às criticas e reparos que busquei fazer; observem que elas têm este fundamentar-se nos atos e palavras do Senhor Jesus e dos apóstolos, que foram veementes a todo o tempo. No que, entendo que embora cada um de nós tenha o direito ao livre pensamento  e é neste direito que também me apoio. Busco chamar a atenção por meio destes estudos para a nossa maior ainda obrigação (compromisso) com a exata interpretação e verdade do nos ensinou Jesus, o Filho de Deus.               


                                  FUTURO  BLOG
                 
Este é o meu terceiro Blog, de uma série de muitos outros sobre vários assuntos que pretendo postar. Sendo o seguinte (o quarto) sobre o assunto igrejas em células, com o título Coisas importante sobre igrejas em células.


                              APELO VEEMENTE

Quanto ao conteúdo dos Blogs anteriores, deste e dos futuros; no caso do uso de parte das informações dos mesmos; peço-lhe, usando a mesma força de expressão usada no Blog anterior:   Desesperadamente me dê o devido crédito de tudo o que for usado    não tão-somente em função do direito autoral, mas, para  que, por meio da sua citação, os anteriores, este, e os futuros sejam divulgados por seu intermédio de maneira justa e legal. 
    


JORGE VIDAL    egrojladiv@yahoo.com.br